Dilúvio é a introdução do livro Cibercultura.
Ciberespaço- resulta de um movimento internacional de jovens ávidos para experimentar, coletivamente, formas de comunicação diferentes daquelas que as mídias clássicas nos propõem.
Levy compara os que denunciavam a cibercultura com aqueles que denunciavam o rock dos anos 50 ou 60, ou mesmo com que denunciavam o cinema. Hoje as duas modalidades são tidas como expressão de arte, o que comprova que as inovações causam espanto e críticas.
Para o autor os benefícios e malefícios desta cibercultura estão intimamente ligados a quem a usa e sua capacidade de fazer isso para o bem, ou não, com base somente em seu censo crítico.
Este recurso do autor de não contestar benefícios ou malefícios segue no momento em que ele trata do comércio via internet, das páginas de vendas e classificados que se seguem a cada nova página aberta na virtualidade. Ele garante que o comércio virtual cresce de acordo com a evolução do próprio ciberespaço.
O autor faz paráfrase com Albert Einstein: três bombas explodiram no século XX: 1 – a bomba demográfica; 2 – a bomba atômica; 3 – a bomba das telecomunicações. A essa terceira bomba Roy Ascott definiu como um segundo dilúvio. Desta analogia ao dilúvio de Noé, Lévy realiza o paralelo com o dilúvio da informação da cibercultura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário